terça-feira, 14 de setembro de 2010

Desabafo... Banalidade da política


Cheguei da faculdade a pouco e com um grupo de alunos estávamos conversando sobre as diversas denúncias e escândalos envolvendo a Casa Civil.

A mais recente denúncia é a do esquema de tráfico de influências, que teria como objetivo beneficiar empresas em contratos com o governo federal... Tentarei resumir de maneira objetiva alguns fatos que venho acompanhando...
Fevereiro de 2004:  Waldomiro Diniz, ex-assessor do José Dirceu que foi pego pedindo dinheiro para o pessoal do jogo do bicho.....explode a primeira crise ética do governo Lula...Waldomiro pediu demissão.Isto resolveu alguma coisa ? E observem que nem precisei falar da CPI dos bingos.

2005... Alguém já esqueceu o escândalo do Mensalão? Este novo escândalo derrubou um dos homens mais importante do atual governo e o fez pedir demissão da Casa Civil, no entanto, ele voltou para câmara negando as denúncias do mensalão e acabou sendo cassado pela acusação de ser o chefe da quadrilha .Em seguida a atual candidata a presidência se tornou ministra da Casa Civil ( ou palco dos escândalos!) .

2008 Outro escândalo na Casa Civil, que até então está sob responsabilidade de Dilma...foi pela elaboração de dossiê contra a Dna Rute Cardoso e o ex-presidente FHC, além do uso indevido do cartão corporativo e falta de controle com os gastos da República,  e que nós brasileiros acabamos pagando a conta!

Finalmente 2010... Ao "finalzinho" do mandato Lula , mais um escândalo vem a tona, agora envolvendo o filho da atual ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, por praticar lobby para beneficiar empresas que fazem contratos com o governo e ainda com direito a cobrança de uma taxa de sucesso que antigamente era conhecido como propina !



A Casa Civil se tornou o "braço" direito da República, sendo considerada uma das secretarias mais importante do atual governo. O que pode deixar uma brasileira como eu, sem esperança de um país melhor é o fato do nosso presidente fazer questão de falar em rede nacional que a Dilma é ou foi o braço direito dele, e olha que ele também disse isto quando o Zé Dirceu esteve a frente da Casa Civil . Sem comentários não é ?
                                                    
Dilma deixou claro que a ministra Erenice Guerra é de confiança e saberá conduzir este assunto, mas por que o ex-assessor Vinícius de Oliveira pediu demissão? Será que há evidências sobre tal denúncia ? Mas a grande questão amigos é: se não é verdade a denúncia publicada na revista Veja, porque o pedido de demissão?

Questão esta para nós, brasileiros, pensarmos bem!
O tempo foi passando e a Casa Civil durante todo o governo Lula esteve sempre envolvida em escândalos e isso deixa a Presidência da República extremamente vulnerável, fragilizada perdendo a credibilidade. Não sei exatamente onde isto vai parar.

E agora apenas para encerrar, a piada do dia:O presidente Lula esta banalizando a importância do tema, dizendo que depois das eleições as denúncias acabarão e como ele mesmo disse na época do Delúbio/ mensalão : Vai virar piada de salão! ( Será que ele subestimou nossa capacidade de pensar?)

Sinceramente, desejo que cada um dos brasileiros que estão lendo este desabafo pense bem na hora de votar... Embora a palhaçada tenha se instalado na política  brasileira (só assistir o horário eleitoral obrigatório) temos que manter a esperança e ter a certeza que o Brasil pode mais !

Boa noite !
Fer Lisboa


Plataforma de petróleo pega fogo na Argentina

Um incêndio destruiu uma plataforma de petróleo da companhia chilena Sipetrol nesta quarta-feira, 8, em águas argentinas do Estreito de Magalhães, no extremo sul da América, sem causar vítimas ou derrames de petróleo, disseram fontes navais e da companhia.

Os oito ocupantes da plataforma "puderam sair a tempo", foram resgatados e "não houve nem há perigo de derramamento de óleo", disse a rádios locais o chefe da Área Sul Naval da Marinha Argentina, Daniel Martin.

Um dos tripulantes sofreu queimaduras leves no braço, na sequência de um incêndio que eclodiu "por razões desconhecidas" às 5.30, hora local (8.30 GMT) na plataforma Sipetrol AM 2 no Estreito de Magalhães, que separa o continente americano da ilha americana de Tierra del Fuego, no Oceano Atlântico.

"A Security Manager informou que os poços de petróleo estão fechadas e não há perigo de incêndio de petróleo", disse o chefe da Marinha, que indicou que os tripulantes resgatados informaram que o incêndio eclodiu na área de alojamento da plataforma.

Enquanto isso, a Sipetrol detalhou em um comunicado que os navios Skandi Patagonia e Golondrina del Mar "lutaram e extinguiram o fogo" e "agora estão esfriando a plataforma de forma preventiva."

"Na área, as condições climáticas eram extremamente desfavoráveis" por o que "a tripulação permaneceu a bordo do Golondrina del Mar já que a evacuação terminará de ser feita por um helicóptero quando o tempo melhorar", nota.

A petrolífera observou que "em nenhum momento ocorreu vazamento de óleo em águas argentinas do Estreito de Magalhães, onde a plataforma se localizava." (Fonte: O Estado de SP - 08/09/2010).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Será mesmo que é tudo isso ???? " Maersk toma medidas para redução de poluentes"

Pessoal , bom dia !

Hoje pela manhã, estava dirigindo pensando .... puxa por que algumas cias marítimas estão com transit time altíssimos ? Será que tudo isso é para economizar combustível da embarcação ? Será que as cias querem implementar uma nova taxa de fuel ???? Enfim , ainda estou tentando encontrar a resposta, porém hoje li a reportagem abaixo e me surpreendi. Leia alguns trechos:


" A Maersk Line pretende adotar a utilização de combustíveis com baixo teor de enxofre em seus motores enquanto estiver com embarcações atracadas em Hong Kong, dando início ao primeira troca voluntária de combustível na Ásia.

"Ao optar por um combustível mais limpo na área do cais, reduziremos significantemente as emissões de enxofre no ar", disse o CEO da Maersk Line no norte asiático, Tim Smith.

A cada ano, a companhia realiza cerca de 850 passagens pelo porto de Hong Kong. A substituição do bunker fuel - utilizado em alto mar - pela alternativa com baixos níveis de enxofre reduzirá as emissões tóxicas de óxido de enxofre (SOx) e partículas em pelo menos 80%. A iniciativa virá com um custo adicional de US$ 1 milhão anuais à Maersk Line. ( Quem paga ???)

Com base em experiências na Califórnia, Houston e outras localidades, a Maersk e outras empresas de navegação tomaram a decisão após a ONG Civic Exchange e autoridades ambientais de Hong Kong considerarem a possibilidade da troca limpa de combustíveis.

"Partilhamos as ambições do governo local e da Civic Exchange em Hong Kong, e gostaríamos de contribuir para uma melhora na qualidade do ar", declarou Smith, que também espera que a iniciativa voluntária da companhia mostre o caminho para uma futura legislação.

Além da Maersk, outros membros da HKLSA (Hong Kong Liner Shipping Association) estariam empenhados na adoção de energia limpa para reduzir a poluição do ar emitida pelas embarcações.

De acordo com informações obtidas pelo Lloyd`s List, os associados concordariam em adotar combustíveis com baixo teor de enxofre enquanto estiverem atracados nos cais e terminais portuários de Hong Kong. No acordo, também estaria prevista a regulamentação do uso de energia limpa pelos governos de Hong Kong e Guangdong até o final de 2012. " Fonte: Guia Marítimo.

Gente, a intenção é boa , mas quem vai fiscalizar ? O custo altissímo para esta substituição de combustível para uma energia mais limpa provavelmente vai sobrar para os exportadores e importadores que infelizmente ainda sofrem com a falta de estrutura na navegação....

Irei acompanhar este assunto de perto.... Em breve mais notícias.

Um abraço ,

Questionário quer identificar principais dificuldades que micro e pequenas empresas têm ao exportar

Até 30 de setembro, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) exportadoras estão convidadas a responder um questionário sobre os gargalos que enfrentam ao exportar seus produtos ao exterior. A iniciativa do formulário é do Comitê de Comércio Exterior do Fórum das MPEs, que pretende com as respostas elencar as principais dificuldades que essas empresas têm ao exportar.

A expectativa da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é saber das dificuldades em exportar de pelo menos 2% das MPEs, cerca de 800 empresas. O questionário pode ser encontrado na página principal dos sites de instituições que participam do Comitê de Comércio Exterior.

"Nas respostas elas podem apontar dificuldades como a questão dos tributos, da regulamentação, logística, crédito, financiamento ou garantia, passíveis de representar um entrave. A participação é importante porque, por meio dos dados levantados no questionário, podemos tratar esses problemas de forma prioritária já a partir de 2011", explicou o diretor do Departamento de Política de Comércio e Serviços, Maurício do Val.

Esta é a primeira vez que as micro e pequenas empresas são chamadas a preencher um formulário sobre as dificuldades de exportação. As MPEs que estão tendo problemas com a primeira exportação também devem participar. O questionário pode ser respondido por meio do link http://www.conampi.com.br/noticias/noticias.php?id=851.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

domingo, 12 de setembro de 2010

Codesa participa de feira de logística, transporte e comércio exterior



Pessoal , vai aí mais uma dica interessante para quem reside no Espírito Santo. De 5 a 7 de outubro acontece a 7º edição da Expoportos – Feira de Logística, Transporte e Comércio Exterior/2010, no Espírito Santo. Numa área de oito mil metros quadrados, totalmente climatizada, o evento contará com a participação de empresas e instituições públicas do País.A Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), uma das realizadoras da Expoportos 2010, terá um stand de 160 m², localizado no centro da feira. Sete colaboradores que atuam como parceiros comerciais do Porto de Vitória, vão ocupar o mesmo espaço. O stand, além de área para conversas e apresentações, vai contar com mini auditório com 32 lugares, espaço reservado para negociações, sala vip e sala de reuniões.Durante o evento, a Codesa vai promover debates sobre o desenvolvimento da área portuária regional e sua importância para a economia capixaba. De acordo com Marco Aurélio Marçal, coordenador de Marketing da Codesa, a intenção é colocar a empresa no fórum de logística do Estado. Pena que o evento não chegará a Santos!
Fonte: A Tribuna

Dica Petrolog - Santos Offshore - Oil & Gas Expo 2010



Com as recentes e constantes descobertas do Pré-Sal na Bacia de Santos, abre-se uma gama de novas oportunidades para o Brasil, e principalmente para o Estado de São Paulo. A Santos Offshore Oil & Gas Expo 2010, traz ao mercado grandes oportunidades de negócios geradas pela Cadeia produtiva do Petróleo e Gás, propiciando a aproximação de compradores e fornecedores dos segmentos de Petróleo, Gás, Petroquímica, Química, Construção Naval, Siderurgia, Metal-Mecânica, Portos e Meio-ambiente. A feira traz ainda como novidade, um catálogo virtual: uma ferramenta eletrônica que permite aos expositores cadastrarem seus produtos e serviços, que ficarão disponíveis na internet, abrindo a oportunidade da realização de grandes negócios. No evento será realizado o Canal Fornecedor, o qual apoiará o empresariado no cadastramento junto à Petrobras. A Rodada de Negócios, realizada pelo SEBRAE-SP promoverá reuniões entre empresas compradoras e fornecedoras de produtos e serviços, com expectativa de participação de todos os setores envolvidos.
Esta é uma grande oportunidade para pequenos empresários, estudantes e pessoas que têm interesse em conhecer o fascinante mundo do petróleo. Não percam !

Em 2009 visitei o evento , achei interessante a alocação dos stands, pena que não tive oportunidade de aproveitar muito porque fui no último dia e nas últimas horas da exposição....Mas neste ano , visitarei logo no primeiro dia.

Um grande abraço
Fer Lisboa

Local de Realização do evento
Mendes Convention Center
Av. General Francisco Glicério, 206 - Gonzaga
CEP: 11065-400 - Santos - SP - Brasil.
Data e Hora da Feira
19 a 22 de outubro – das 14 às 21h
Entrada Franca Mediante o convite.

Custo Brasil - A situação da logística brasileira

Marcelo Rehder - O Estadao de S.Paulo

O chamado Custo Brasil, conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência da indústria nacional, encarece em média 36,27% o preço do produto brasileiro em relação aos fabricados na Alemanha e nos Estados Unidos. Somado ao câmbio valorizado, esse custo ajuda a explicar a tendência de especialização cada vez maior do País em exportar produtos primários e semimanufaturados, e de importar mais produtos de maior valor agregado e de tecnologia avançada.
"Imagine que um alemão apaixonado pelo clima tropical resolvesse trazer sua fábrica de porteira fechada para o Brasil, incluindo mão de obra e máquinas. O preço do mesmo produto que ele fabrica hoje na Alemanha subiria automaticamente 36,27% só pelo simples fato de passar a produzir no Brasil", diz o empresário Mário Bernardini, assessor econômico da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
Bernardini coordenou estudo inédito da Abimaq que mede o Custo Brasil pela primeira vez nos últimos 20 anos. "Todo mundo sabe que o Custo Brasil existe, mas nunca ficou claro o tamanho do problema", comentou o empresário ao apresentar o trabalho em reunião plenária da Abimaq em São Paulo na semana passada.
Ele ponderou que, na verdade, trata-se de uma tentativa de avaliação, pois foram mensurados oito itens e o Custo Brasil tem ao menos mais outros 30 que não se consegue transformar em números.
"É um piso, pois seguramente o número é maior que 36%, já que não engloba tudo e foi comparado com países que não são os mais baratos do mundo", disse Bernardini ao Estado.
Segundo ele, se a comparação fosse com a China, o número dobraria de tamanho. "Fomos conservadores de forma proposital, pois o mundo inteiro tem problemas com a China", disse o diretor de Competitividade da Abimaq, Fernando Bueno.
Entre os componentes do Custo Brasil medidos pela Abimaq estão o impacto dos juros sobre o capital de giro, que na média gera custo 7,95% superior ao dos concorrentes internacionais, e preços de insumos básicos, cuja diferença de custos é de 18,57% entre a produção nacional e a americana e alemã. Outros fatores de custo adicional: impostos não recuperáveis na cadeia produtiva (2,98%), encargos sociais e trabalhistas (2,84%), logística (1,90%), burocracia e custos de regulamentação (0,36%), custos de investimento (1,16%) e custos de energia (0,51%).
"Corremos o risco de ver parte do setor produtivo ser transformado em montador, numa indústria que só tem casca e cujo conteúdo vem de fora", alerta o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, assessor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). 

Petrobras deve iniciar operação em Mexilhão em outubro



A Petrobras prevê iniciar a operação da plataforma do campo de Mexilhão, na Bacia de Santos na segunda quinzena de outubro deste ano. "Além de escoar o gás do campo de Mexilhão, a plataforma funcionará com um hub, escoando o gás dos campos de Uruguá e Tambaú e do projeto piloto de Tupi", afirmou o gerente de exploração de gás natural da Bacia de Santos da Petrobras, Márcio Naumann, que participou ontem de evento sobre cogeração em São Paulo.


Hoje, a produção de gás da Bacia de Santos gira em torno de 2,5 milhões de metros cúbicos por dia, por meio dos campos de Merluza e Lagosta. Além disso, já está em operação a plataforma dos campos de Uruguá e Tambaú, mas que ainda queimam o gás produzido porque o sistema de escoamento não está concluído. Em outubro, a Petrobras também prevê colocar em operação a plataforma do projeto piloto de Tupi, o FPSO Angra dos Reis.



"Com isso, a capacidade de produção de gás natural da Bacia de Santos chegará a 22 milhões de metros cúbicos por dia", afirmou. De acordo com Naumann, o gargalo para chegar essa produção ao mercado é o sistema de escoamento. "A expectativa é de que o gasoduto Caraguatatuba (SP) - Taubaté (SP), o Gastau, seja concluído até o final deste ano", acrescentou. A empresa deve colocar em operação também este ano a unidade de tratamento de gás de Caraguatatuba.


Até 2013, a Petrobras deve colocar em operação outros três sistemas de produção: o FPSO Cidade de Itajaí, nos campos de Tiro e Sídon; o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Guará; e o FPSO Cidade de Paraty, que será o projeto piloto de Tupi Nordeste. "Entre 2014 e 2017, serão mais oito sistemas de produção no pré-sal, com capacidade de produzir 150 mil barris por dia e 5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural", revelou o executivo.

Fonte: Agência Estado - 10/09/2010

Odebrecht vai investir US$ 3,5 bi em petróleo


Grande volume de investimentos no pré-sal do litoral brasileiro no curto prazo será na exploração .

A Odebrecht Óleo e Gás pretende investir US$ 3,5 bilhões entre 2011 e 2013 para expandir a atuação no Brasil. O principal foco será o afretamento de plataformas de perfuração, mas já há equipes em preparação para futuras licitações da Petrobras para unidades de produção. O presidente da companhia, Miguel Gradin, disse que o grande volume de investimentos no pré-sal do litoral brasileiro no curto prazo será na exploração, daí o foco no investimento em sondas de perfuração.

Este ano, começa a operação para a Petrobras. Foi fechado um contrato de sete anos. Trata-se da Norbe VI, a primeira de cinco unidades de perfuração que serão afretadas à estatal. A unidade está em fase final de construção pela holandesa SBM, nos Emirados Árabes. O custo é de US$ 600 milhões, de um total de US$ 3,4 bilhões investidos pela companhia desde 2006 na construção de sondas.

"A etapa que está com grande demanda é a fase exploratória. Por isso nos concentramos mais nas sondas de perfuração, que vão ajudar a explorar e desenvolver os campos", disse Gradin. A projeção do executivo é de que outras quatro unidades construídas no estaleiro sul-coreano Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) já estejam operando para a Petrobras - nesses casos com contratos de dez anos - a partir de 2012, quando a receita da Odebrecht Óleo e Gás deve superar o US$ 1 bilhão, contra os atuais US$ 150 milhões por ano.

Segundo Gradin , além das novas sondas, a empresa espera o crescimento dos serviços prestados para as operações de diversas petroleiras na bacia de Campos, com soluções de engenharia e operação de plataformas. Em 2012, a previsão é que o número de funcionários atinja 2 mil, o dobro do atual. Entre os novos projetos que podem receber investimentos a partir de 2011 estão as licitações da Petrobras para plataformas de produção.

Atualmente, a companhia opera um FPSO (unidade flutuante para produção, armazenamento e transferência) no Mar do Norte. A propriedade da plataforma, que tem capacidade de produzir 65 mil barris de óleo por dia e armazenar 600 mil barris, é dividida com a dinamarquesa Maersk e tem como cliente a americana ConocoPhillips.

"Temos uma equipe mobilizada para participar das futuras licitações. Na nossa visão, vai existir uma demanda forte nesse setor", afirmou Gradin, lembrando que a empresa poderá contratar a construção em estaleiros nacionais caso seja necessário para cumprir determinações de conteúdo local.

A companhia, que acaba de lançar uma nova logomarca, espera fechar nos próximos meses a estrutura de financiamento das duas últimas sondas de perfuração já contratadas pela Petrobras. Além da Norbe VI, já estão com o financiamento estruturado a Norbe VIII e a Norbe IX, que começam a operar no próximo ano. Em todos os casos foi usada uma estrutura de "project finance" com o apoio de um pool de bancos e parte de capital próprio. Agora, a empresa pretende replicar o sistema para financiar a ODN I e a ODN II, que começam a operar em 2012.

Gradin disse ainda que outra possibilidade de expansão está no Oeste da África, onde a Odebrecht Exploração e Produção - outra empresa do grupo - tem 15% de participação no Bloco 16, operado pela Maersk. Nesse caso, a atuação da Odebrecht Óleo e Gás poderá acontecer na fase de produção, na operação de uma plataforma.